As terras do feudo distribuíam-se da seguinte forma:
- Manso senhorial – Representava cerca de um terço da área total e nela os servos e vilões trabalhavam alguns dias por semana. Toda produção obtida nessa parte da propriedade pertencia ao senhor feudal.
- Manso servil – Área destinada ao usufruto dos servos. Parte do que era produzido ali era entregue como pagamento ao senhor feudal.
- Terras comunais – Era a parte do feudo usada em comum pelos servos e pelos senhores. Destinava-se à pastagem do gado, à extração de madeira e à caça, direito exclusivo dos senhores.
- A corvéia – prestação de trabalho gratuito durante vários dias da semana no manso senhorial;
- A talha – entrega ao senhor de parte da produção obtida no manso servil;
- A banalidade – pagamento de taxa pelo uso do forno, do lagar (onde se fazia o vinho) e do moinho, dentre outros equipamentos do feudo;
- O censo – pagamento efetuado com parte da produção em dinheiro, ao qual estavam obrigados somente os vilões ou homens livres;
- A capitação – imposto per capita (por cabeça), pago apenas pelos servos;
- A mão-morta – taxa paga pelos familiares do servo para continuar explorando a terra após sua morte.
Os camponeses tinham de viver com o pouco que sobrava. Moravam em casa de madeira, sem divisões internas, com telhado de palha e chão batido. Assim como os senhores, em sua maioria não sabiam ler nem escrever. Vestiam-se com roupas de lã, linho ou couro. Seu divertimento, geralmente, estava relacionado à fé cristã e aos festejos comemorativos por ocasião do plantio e da colheita.
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